Sabor da Colheita celebra a importância do café para o estado de SP
Evento ocorre no maior cafezal urbano do mundo, na sede do Instituto Biológico, na Vila Mariana, zona sul da capital
O Instituto Biológico (IB), órgão ligado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, realiza neste sábado (25) a 17ª edição do Sabor da Colheita. O evento ocorre em meio aos números positivos do setor. Nos primeiros quatro meses deste ano, as exportações paulistas de café subiram 20,4%, e o evento é realizado para marcar o início da colheita de 2024 em clima de otimismo para o setor.
A festa ocorre no maior cafezal urbano do mundo, na sede do Instituto Biológico, na Vila Mariana, zona sul da capital. O evento é uma celebração da pasta a essa importante cultura de São Paulo e de todo o país.
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Durante o 17º Sabor da Colheita, os participantes vivenciarão o significado prático da jornada de milhares de cafeicultores brasileiros. Para a colheita, os visitantes usarão aparato necessário como chapéu, peneiras e balaios. Todo o processo será orientado por especialistas para que seja feita a colheita seletiva, retirando com as mãos apenas os grãos bem maduros.
O público terá a oportunidade de vivenciar uma experiência única do trabalho que há décadas movimenta a economia paulista.
Os frutos colhidos serão beneficiados e torrados. Os participantes poderão também degustar um café, aprender mais sobre métodos de preparo da bebida e conhecer diferentes tipos de cafés oferecidos pela Nestlé e produtores paulistas.
Maior cafezal urbano do mundo
O Instituto Biológico mantém o maior cafezal urbano do mundo. Ao todo, são 2.200 pés de café, em uma área de 10 mil m², localizada na sede do Instituto, na Vila Mariana, em São Paulo, a cinco minutos do Parque Ibirapuera. O cafezal é composto por 6 variedades novas de café plantadas e mais Catuaí da década de 80, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), também vinculado à Secretaria de Agricultura, e que está presente em 90% do parque cafeeiro brasileiro.
A plantação de café foi formada na década de 1950 e tinha a função de servir como material de pesquisa para os técnicos do Instituto Biológico desenvolverem o controle de pragas agrícolas. Atualmente, a maior finalidade é didática, histórica e cultural, destinando-se à população que quer conhecer sua história e outras particularidades como demonstração dos princípios das boas práticas agrícolas.